segunda-feira, 26 de maio de 2008

Tudo não passa de um hormônio!


E, quando a gente menos espera, conhece alguém que faz seu mundo parar de girar por um tempo. Tudo é perfeiro: cada momento, cada beijo, cada música, cada detalhe, por mais insignificante que pareça, se torna eterno e intocável ao lado daquela pessoa. É, nosso corpo passou a produzir feniletilamina, conhecido como hormônio da paixão e, por enquanto, temos a impressão que estamos no céu. Até que num dia qualquer, com ou sem motivo, quando se menos espera, o céu desaba e parece que você acorda de um sonho, a única diferença é que, quando acordamos de um sonho, não sentimos um ódio mortal do nosso ex objeto de desejo.
Dizem que esse tal de hormônio dura, em média, de um a dois anos, que é o período em que o nosso organismo o produz, e, caso o romance dure, esse sentimento de paixão de transforma em amor, aquele mesmo amor que sentimos por nosso familiares e amigos, aquela vontade de querer ver a pessoa amada feliz, independente se ela está longe ou perto. O que eu nunca ouvi ninguém dizer, mas através de algumas experiências e observações de experiências alheias percebi é que, quando o relacionamento acaba enquanto a nossa querida feniletilamina ainda está sendo produzida, o nosso sentimento não é de querer bem a outra pessoa estando longe ou perto; se ela estiver longe de você e ainda por cima a ignorar, você quer que ela se dê muito mal e aquele sentimento bom que sentíamos em relação àquela pessoa se transforma em ódio, que é um sentimento que só vai fazer mal a nós mesmos.
Queremos aquela pessoa quase sobre nosso domínio e, se não for assim, que não consiga ser feliz de outro jeito nenhum. Por isso, é tão comum de se ouvir por aí pessoas falarem mal dos seus ex, quando na verdade, quanto mais mal se fala dessa pessoa, que a odeia, que não a quer ver nem pintada de ouro, maior é a vontade de ter ela o tempo todo por perto.

Hormoniozinho complicado esse, nos leva do amor ao ódio em segundos e nos faz ter as melhores e piores sensações da vida. Mas ele pode nos ajudar em uma coisa: quando estamos apaixonados e não vai dar certo, é só pensar que tudo isso não passa de um hormônio chato e, com o passar do tempo, nosso organismo deixará de o produzir, até que, quando a gente menos espera, conhece alguém que faz...


terça-feira, 13 de maio de 2008

Brasil visto de baixo


Hoje, eu vi certas coisas em um site de relacionamentos que me fizeram pensar sobre o modo de vida das pessoas da região sul do Brasil em relação ao seu restante, e de como elas enxergam o que se passa lá por cima. Na hora em que eu estava vendo o que me levou a escrever esse texto, a minha primeira reação foi de deboche total; dei muita risada e pensei: "como algum ser que tem capacidade de raciocínio pode se autochamar desse jeito (tchutchuca, cachorra, cocota, piriguéti), escrever desse jeito, tirar fotos desse jeito e de achar que está agradando?". Um tempo depois, após uma certa reflexão e ver mais perfis de pessoas das mesmas regiões, cheguei à conclusão de que sim, essas pessoas agradam, e conclui que nós aqui do sul não conhecemos o nosso país e não temos noção da realidade presente nele.
O que nos causa espanto aqui, lá é considerado normal. O que consideramos como “putaria”, semi-analfabetismo, ridicularidade, por eles é feito com uma naturalidade incrível, e isso nos leva a ter, quase que automaticamente, aquele pensamento preconceituoso de que “lá pra cima só tem favela, mulheres seminuas dançando o creu, falta de cultura...”. Mas, será que isso é falta de cultura ou apenas uma cultura diferente daquilo que estamos habituados? Claro que aqui também existe pobreza e gente passando necessidade, mas não como lá e nem temos noção de como é aquilo de verdade, por isso digo que não conhecemos nosso país. Será que a grande quantidade de miséria, violência e favelas têm a ver com a personalidade de pessoas que talvez nem estejam nessa realidade (grande parte das tchutchucas, cachorras, manos, tigrões etc, são de classe média alta, pessoas que tiveram ótimo ensino)?

Eu não entendo e não sei se conseguirei entender o que passa pela cabeça da maior parte da galera lá de cima (sem generalizações), mas que fique claro que não tenho nada contra e nenhum tipo de preconceito, apenas não consigo me ver vivendo de tal forma e em tal realidade.

Obs.: Acredito que lá pra cima, com todos os problemas e falta de condições mínimas de vida, eles são mais felizes.

Obs.2: Não faço idéia de quem esteja na foto e não quero fazer nenhuma discriminação ao usar ela. Achei-a no site "pérolas do orkut" e ela expressa bem o que eu quero dizer.

Obs.3: Com certeza não serão apenas pessoas do sul que lerão isso; peço que não se ofendam.

Obs.4: Quanto ao post anterior, já passou, na manhã seguinte tava tudo bem. =)

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Como fugir do que levamos por dentro?


Não consigo escrever, não sai nada. A única coisa que eu sei é que tá doendo muito, mas amanhã as coisas melhoram, ou pioram. Sei lá.

"Foi cruel, mas foi melhor assim. Sei que dói quando chega o fim
Dores que ninguém nunca sentiu é o sentimento mais comum
Já vi o fim do mundo algumas vezes e, na manhã seguinte, tava tudo bem

Foi o fim de uma viagem, e o guia estava errado
Mas há estrelas atrás das nuvens no céu da pátria nesse instante
Há um porto escondido no coração do viajante


Já vi o fim do mundo algumas vezes, é o sentimento mais comum"



quinta-feira, 1 de maio de 2008

Para o que der e vier!


Eu só havia sentido o que senti hoje duas vezes na vida: Uma foi há uns 7 ou 8 anos atrás, quando fui pela primeira vez assistir um jogo do Grêmio no Olímpico Monumental. O jogo era pelo campeonato brasileiro e contra o Santos, e terminou com uma vitória tricolor por 2x1 (nada melhor do que estreiar com vitória sobre um dos times dos quais eu mais tenho impatia, perdendo apenas para Corinthians, Flamengo e São Paulo). O jogo era pela primeira fase, quando o campeonato ainda não era por pontos corridos, e não tinha uma grande importância.
A outra vez foi quando, por ter perdido o mando de campo, há mais ou menos 3 anos e meio atrás, o tricolor jogou aqui na minha cidade (Erechim - RS) contra o Atlético Paranaense e com o Grêmio praticamente rebaixado para a série B do campeonato nacional. O jogo estava 3x0 para o atlético e empatamos em 3x3. Emocionante, apesar de não ter adiantado nada e o empate ter tirado o título do Atlético que acabou indo para as mãos do Santos (o campeonato já era por pontos corridos).
E hoje, um jogo amistoso contra um time daqui mesmo: Ypiranga, que disputa a série B do campeonato gaúcho e se encontra com grandes chances de subir para série A. Esse sim não valia absolutamente nada.
Dos 3 jogos que citei, não tem nenhuma final, nenhuma eliminatória e nada de muito importante. Mas como dizer que um jogo não vale nada quando o nosso maior amor está jogando? Como não se emocionar ao ver 11 guerreiros vestidos pelo azul celeste entrando em campo? Como não encher o coração de emoção com os gritos e cantos de uma torcida que nem nos piores momentos do seu time deixou de o apoiar, de chorar, de sorrir, de gritar? Como não participar da avalanche que descia incontrolavelmente a cada gol? É imposível, e sempre será, por mais dura que seja a caminhada.
Já assisti esse time me dar alegrias e tristezas, vi ele reverter placares irreversíveis e perder jogos praticamente ganhos. Acompanhei todas as partidas, campeonatos, e com toda a certeza afirmo que esse time tem uma das histórias mais gloriosas do futebol mundial, e uma história gloriosa não se faz apenas de vitórias, se faz de grandes e intensas emoções.

Grêmio, obrigado por me fazer sentir novamente o que só tu tens poder pra fazer, sensações que nada e nem ninguém nesse mundo consegue. Estarei sempre contigo, na boa e na ruim, e nada nem ninguém irá nos separar! Eu te sigo a toda parte. Pra mim, tu és sempre o campeão. EU TE AMO!

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Anestesia


Enquanto isso, em uma segunda feira...

Mãe: - Já acabou o jornal de hoje?

Eu: - Já.


Mãe: - E teve alguma coisa importante?

Eu: - Ah, fora as investigações sobre a menina que foi jogada do sexto andar pelo próprio pai, apareceu um outro cara aí que segurou a filha por 24 anos dentro de um porão e teve 7 filhos com ela.

Mãe: - Um cara que o quê? (cara de pânico)

Eu: - Manteve a filha escondida em um porão por 24 anos e teve 7 filhos com ela. (cara de nada com nada)

Moral da história: Com as coisas que eu ando lendo, vendo e presenciando, se me disserem que um cachorro saiu na rua com um extintor de incêncio pendurado no percoço gritanto "fogo", acho que eu nem estranharia...

 


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