Dizem que esse tal de hormônio dura, em média, de um a dois anos, que é o período em que o nosso organismo o produz, e, caso o romance dure, esse sentimento de paixão de transforma em amor, aquele mesmo amor que sentimos por nosso familiares e amigos, aquela vontade de querer ver a pessoa amada feliz, independente se ela está longe ou perto. O que eu nunca ouvi ninguém dizer, mas através de algumas experiências e observações de experiências alheias percebi é que, quando o relacionamento acaba enquanto a nossa querida feniletilamina ainda está sendo produzida, o nosso sentimento não é de querer bem a outra pessoa estando longe ou perto; se ela estiver longe de você e ainda por cima a ignorar, você quer que ela se dê muito mal e aquele sentimento bom que sentíamos em relação àquela pessoa se transforma em ódio, que é um sentimento que só vai fazer mal a nós mesmos.
Queremos aquela pessoa quase sobre nosso domínio e, se não for assim, que não consiga ser feliz de outro jeito nenhum. Por isso, é tão comum de se ouvir por aí pessoas falarem mal dos seus ex, quando na verdade, quanto mais mal se fala dessa pessoa, que a odeia, que não a quer ver nem pintada de ouro, maior é a vontade de ter ela o tempo todo por perto.
Hormoniozinho complicado esse, nos leva do amor ao ódio em segundos e nos faz ter as melhores e piores sensações da vida. Mas ele pode nos ajudar em uma coisa: quando estamos apaixonados e não vai dar certo, é só pensar que tudo isso não passa de um hormônio chato e, com o passar do tempo, nosso organismo deixará de o produzir, até que, quando a gente menos espera, conhece alguém que faz...